quinta-feira, 7 de julho de 2011

Bloco VII – Educação Física e as Políticas Públicas de Saúde

Bloco VII – Educação Física e as Políticas Públicas de Saúde
           
            A partir da leitura do texto O Nascimento da medicina social, de Michel Foucault, e dos assuntos abordados durante a discussão do assunto na disciplina, foram reunidos neste bloco textos que trazem informações que possam ser observadas a fim de que se estabeleça uma reflexão sobre o que tem se visto atualmente sobre este tema.
            A fim de situar a discussão, pode-se observar o texto abaixo, que traz uma análise histórica dos principais acontecimentos no desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil.



            Nos trabalhos abaixo, podemos encontrar duas abordagens acerca da medicina social. Assim como Foucault, que traça uma análise de como a medicina social desenvolveu-se na Alemanha, França e Inglaterra, o primeiro texto explica como foi seu desenvolvimento no Brasil ao longo da história. Já no segundo é apresentada uma análise de sua relação com o campo da epidemiologia. A partir deste podemos observar a forma como a medicina social é vista atualmente e, particularmente neste texto, sua relação com a noção de risco.



           

            A partir da análise destes documentos, pode-se observar mais informações acerca do tema, a fim de se realizar uma maior reflexão sobre este. Em O nascimento da medicina social, observa-se o esforço de constituir uma política pública de saúde com três motivações diferentes, porém todas com o objetivo de estabelecer um maior controle sobre a população. Entretanto, sabe-se que a tentativa de maior sucesso foi a inglesa, que passou a preocupar-se com a saúde do pobre, mas principalmente do operário, com a preocupação de que este fosse mais produtivo. Tal preocupação pode ser observada ainda hoje, fato este que pode ser exemplificado nos textos: http://www.efdeportes.com/efd106/ginastica-laboral.htm


            O primeiro artigo, que fala da implantação da ginástica laboral e seus benefícios para os trabalhadores, explicita logo na introdução as intenções do emprego desta prática nas empresas:
“Quem implantou esse serviço? As empresas. Para quê? Para o acúmulo maior de capital, por motivos econômicos. As empresas perceberam que o homem econômico doente não seria o homem ideal. Ele não representaria a produtividade ideal. Assim se viu a necessidade de promover sua saúde.”

            Atualmente podemos perceber a influência deste modelo inglês, que surgiu na época da Revolução Industrial preocupado com a produtividade dos operários, ainda hoje com a mesma preocupação. Não se pensa se pensa se as formas de trabalho são saudáveis ou não, estas são vistas como estabelecidas e práticas como a ginástica laboral devem suprir as necessidades de manter a saúde do indivíduo, mesmo que existam dados que comprovam que esse tipo de prática pouco ou nada ajuda na manutenção da saúde.







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